Arquitetura humanizada é um dos pontos tratados no trabalho que ficou em terceiro lugar no Prêmio Zelia Maia Nobre
23 de dezembro de 2016 |
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O terceiro lugar no Prêmio Zélia Maia Nobre, ocorrido no último dia 13, durante as comemorações do Dia do Arquiteto no Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Alagoas (CAU/AL), que teve tema “Anteprojeto de estabelecimento penal materno-infantil: A arquitetura favorecendo o direito a maternidade”, de autoria de Camila Costa de Lima, orientada pela professora Suzann Flávia Cordeiro de Lima.
“Todo e qualquer estabelecimento penitenciário tem como objetivo a ressocialização do preso, ou seja, tornar o indivíduo apto para retornar ao convívio com a sociedade. Esta é a finalidade que aponta o Código Civil Penal”, relata Camila na descrição do seu projeto.
Ela explica, ainda que o trabalho foi desenvolvido pensando na questão da ressocialização da reeducanda através da maternidade para que garanta à criança o direito de estar perto da mãe através da utilização da arquitetura humanizada. Camila lembra, ainda, em sua apresentação, que o sistema prisional do Brasil apresenta graves violações dos direitos humanos e da dignidade humana. “Estar presa significa o rompimento com sua família e o afastamento de sua casa e seus filhos que serão cuidados por outros ou enviados a uma instituição pela falta de espaços apropriados para esta finalidade”.
Em seu texto, a autora relata que em Alagoas o atual presídio feminino do estado foi adaptado em uma antiga casa de albergado masculina de 74 vagas que abriga 208 mulheres, não conseguindo atender nem ao mínimo de exigências que a lei de execução penal prevê, o que justifica a necessidade de um espaço que responda todas essas exigências.
Confira na íntegra o projeto premiado.